Escala de Bristol: entenda a escala do cocô

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É muito comum as pessoas quererem saber mais sobre a Escala de Bristol, também conhecida como a Escala do Cocô ou das Fezes. Por quê? Porque as fezes podem revelar muitas coisas sobre nossa saúde. Sua aparência, cor, forma e consistência podem fornecer pistas importantes sobre o funcionamento do sistema digestivo e indicar possíveis problemas de saúde. E, neste sentido, uma ferramenta muito utilizada para avaliar essas características é a Escala de Bristol, que classifica as fezes em sete tipos distintos, ajudando a identificar condições como constipação, diarreia e outras desordens gastrointestinais.

Para compreendermos mais sobre o tema, abordaremos neste texto o que é, a importância e como funciona a avaliação da escala de Bristol.

O que é Escala de Bristol?

A Escala de Bristol, também conhecida como Escala de Fezes de Bristol, é uma ferramenta gráfica que classifica as fezes humanas em sete categorias diferentes. Tal classificação pode ajudar os profissionais de saúde a entender melhor o funcionamento do trato gastrointestinal do paciente e pode ser útil na avaliação de sintomas relacionados ao sistema digestivo, como constipação intestinal, diarreia, cólicas intestinais, distensão abdominal e flatulências excessivas.

É importante observar que a aparência das fezes pode variar de pessoa para pessoa e de acordo com a dieta e outros fatores. Portanto, essa escala serve como uma ferramenta geral de referência, mas não deve ser usada como diagnóstico único. Realizar uma anamnese completa, compreender o histórico clínico e familiar do paciente, realizar exames clínicos e, claro, encaminhá-lo para exames laboratoriais, é fundamental para complementar a hipótese diagnóstica (fonte: Dietbox).

Como funciona a avaliação da escala de Bristol?

A avaliação da Escala de Bristol é simples e direta. Basta observar a forma e a consistência das fezes e compará-las com os sete tipos descritos na escala. Cada tipo representa um nível diferente de hidratação das fezes, indo do mais seco ao mais líquido.

Mas como saber se suas fezes se enquadram em um dos tipos da escala? Aqui está uma breve descrição de cada tipo para ajudar na avaliação:

  • Tipo 1: Fezes duras, ressecadas e em formato de bolinhas, semelhantes a nozes. São difíceis de eliminar e podem indicar constipação.
  • Tipo 2: Fezes em formato de salsicha, mas com superfícies rachadas e irregulares. Podem ser difíceis de eliminar e indicam uma leve desidratação.
  • Tipo 3: Fezes em formato de salsicha com rachaduras na superfície, mas mais fáceis de eliminar. Indicam uma hidratação um pouco melhor, mas ainda não estão no nível ideal.
  • Tipo 4: O tipo ideal! Fezes em formato de cobra ou salsicha, marrons, com superfície brilhante e suave. Indicam uma boa hidratação e uma digestão eficiente.
  • Tipo 5: Fezes amolecidas, com bordas bem definidas e superfície cremosa. Indicam uma leve desidratação, mas ainda estão dentro do intervalo considerado normal.
  • Tipo 6: Fezes amolecidas com bordas irregulares e frágeis. Indicam uma desidratação mais significativa e podem ser um sinal de diarreia iminente.
  • Tipo 7: Fezes completamente líquidas, sem sólidos. Indicam diarreia e uma possível desidratação grave.
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A avaliação é subjetiva e baseada na observação visual e tátil. Você pode usar a escala como um guia para classificar suas fezes e, a partir daí, ter uma ideia da saúde do seu intestino e do seu corpo como um todo. Se suas fezes se enquadrarem nos tipos 1, 2, 6 ou 7 por um período prolongado, pode ser um sinal de que algo não está certo e vale a pena procurar um profissional de saúde (fonte: SBH).

Qual a importância da escala do cocô?

Atualmente, a escala de Bristol é muito utilizada tanto por médicos quanto por pesquisadores. Afinal, trata-se de um material de fácil utilização e a pessoa consegue identificar rapidamente seu tipo de fezes.

Então, com base nesta classificação, o médico avalia a função intestinal do paciente. A partir daí, detecta e investiga a causa de problemas como constipação ou diarreia frequentes.

O tipo 4, como já mencionamos, é o ideal. Porém, quando o paciente também apresenta fezes dos tipos 3 e 5, elas também são consideradas dentro de uma faixa de normalidade.

Os tipos 1 e 2 são mais frequentes em pessoas constipadas. Este quadro costuma causar muito incômodo às pessoas, que geralmente também apresentam inchaço e mal-estar devido à retenção de fezes.

No entanto, o principal problema é o fato de que, ao não resolver esta situação, o paciente pode desenvolver outras doenças (fonte: Vida Natural).

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