O gerontólogo é um profissional que ganha cada vez mais espaço no mercado de trabalho diante de um fenômeno global: o envelhecimento acelerado da população. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 o número de pessoas com mais de 60 anos deve ultrapassar os dois bilhões, representando um enorme desafio, e também uma grande oportunidade, para diversas áreas da saúde, do bem-estar e da gestão social (fonte: portal Agência Brasil).
Esse cenário exige uma atuação mais ampla e integrada no cuidado com a pessoa idosa, o que torna a atuação do gerontólogo essencial. Seu trabalho vai além do atendimento clínico: ele compreende o envelhecimento em suas múltiplas dimensões, biológica, psicológica, social e cultural, e promove um envelhecer com mais saúde, autonomia e dignidade.
Mas afinal, o que é gerontologia? O que faz um gerontólogo? E por que essa especialização tem ganhado tanto destaque nos últimos anos? Ao longo deste texto, vamos responder a essas perguntas e mostrar como essa profissão pode transformar vidas, inclusive a sua, ao escolher essa carreira.
O que é gerontologia?
Antes de explicarmos o que faz um gerontólogo, é importante entender o que é a gerontologia.
A gerontologia é um campo de estudo amplo que se dedica a compreender o processo de envelhecimento humano em suas diversas dimensões: biológica, psicológica, social e cultural (fonte: portal Salú).
Já o gerontólogo, profissional especialista da gerontologia, tem como objetivo a promoção um envelhecimento saudável e de qualidade através da prevenção de doenças, da criação de ambientes favoráveis, da oferta de serviços especializados de acordo com a necessidade do paciente e da implementação de políticas públicas adequadas.
Qual a diferença entre geriatria e gerontologia?
Embora os termos “geriatria” e “gerontologia” sejam frequentemente utilizados de forma semelhante, compreendê-los como áreas distintas é essencial para entender suas funções e abrangências.
A geriatria é uma especialidade médica focada no diagnóstico, tratamento e reabilitação de doenças em pessoas idosas. O atendimento tem como foco as questões físicas e patológicas, sendo chamado de “geriatras” apenas os profissionais com formação em medicina e especialização em geriatria.
Já a gerontologia é um campo de estudo multidisciplinar que busca compreender o processo de envelhecimento de forma integral, e não apenas os aspectos médicos. O gerontólogo pode ser graduado em gerontologia ou áreas em comum, como psicologia, serviço social, fisioterapia, terapia ocupacional, dentre outros.
O que faz um gerontólogo?
O gerontólogo é o profissional responsável por acompanhar o processo de envelhecimento de forma ampla, considerando aspectos físicos, emocionais, sociais e cognitivos da pessoa idosa. Sua atuação é voltada à promoção da qualidade de vida, da autonomia e do bem-estar dos idosos em todas as fases da vida madura.
Entre as atividades centrais do gerontólogo está a avaliação biopsicossocial do idoso, com o objetivo de identificar suas necessidades, limitações e potencialidades. A partir dessa análise, o profissional elabora planos de cuidado individualizados, respeitando o contexto familiar, a história de vida e os objetivos de cada pessoa.
O gerontólogo desenvolve ações de promoção da saúde, como programas de estimulação cognitiva, incentivo à prática de atividades físicas e orientações sobre alimentação e autocuidado. Ele também oferece suporte contínuo aos familiares e cuidadores, ajudando na adaptação às mudanças próprias do envelhecimento.
Outra função importante é a educação e conscientização sobre os direitos dos idosos, atuando na prevenção de abusos, discriminação etária e isolamento social. Com uma abordagem sensível e humanizada, o gerontólogo contribui para que o envelhecimento seja vivido com dignidade, participação e sentido de pertencimento.
Quais áreas o gerontólogo pode atuar?
O gerontólogo é um profissional versátil, capacitado para atuar em diversas frentes voltadas à promoção do envelhecimento saudável e à garantia dos direitos da pessoa idosa. A seguir, veja algumas das principais áreas de atuação e como cada uma contribui para a qualidade de vida dos idosos:
Atividades corporais e comportamentais: incentivo a práticas físicas, cognitivas e comportamentais que favoreçam o envelhecimento ativo e saudável.
Ensino e pesquisa: elaboração de estudos científicos, participação em projetos acadêmicos e formação de novos profissionais na área do envelhecimento.
Promoção de saúde: desenvolvimento de ações preventivas, campanhas educativas e programas voltados ao bem-estar físico, mental e social.
Apoio psicológico e reinserção social: acompanhamento emocional do idoso e incentivo à participação em grupos e atividades que fortaleçam os vínculos sociais.
Adaptação ambiental: criação de ambientes acessíveis, seguros e funcionais para facilitar a mobilidade e a autonomia da pessoa idosa.
Segurança e defesa de direitos: atuação em políticas públicas, conselhos e organizações que lutam contra o preconceito etário e a violação de direitos.
Reabilitação e promoção de independência: apoio na recuperação funcional e estímulo à autonomia em atividades da vida diária.

Qual o perfil para se tornar um gerontólogo?
O gerontólogo se destaca por suas características e habilidades essenciais para o cuidado integral do envelhecimento. Segundo o portal Educa Mais Brasil, as principais habilidade e competências que o mercado valoriza para se tornar um gerontólogo são:
- Bom relacionamento interpessoal: Habilidade de se comunicar de forma clara, objetiva e respeitosa, construindo vínculos de confiança com idosos, familiares e outros profissionais.
- Aprendizagem contínua: Busca constante por atualização profissional, acompanhando as últimas pesquisas, técnicas e tendências em gerontologia.
- Responsabilidade ética: Comprometimento com o bem-estar do idoso, agindo de forma ética e profissional em todas as situações.
- Empatia e compreensão: Capacidade de se colocar no lugar do idoso, compreendendo seus sentimentos, valores e experiências de vida.
- Visão holística: Amplo conhecimento em diversas áreas, como saúde, psicologia, assistência social e políticas públicas, para uma abordagem integral do cuidado.
- Resolução de conflitos: Habilidade de mediar conflitos de forma construtiva, facilitando a comunicação entre idosos, familiares e equipe multiprofissional.
Como é a formação do gerontólogo?
Para se tornar um gerontólogo, é necessário ter formação superior em áreas ligadas à saúde ou ao cuidado humano, como fisioterapia, enfermagem ou educação física. Esses profissionais já possuem uma base sólida sobre o funcionamento do corpo e da mente, o que facilita a compreensão do envelhecimento em suas múltiplas dimensões.
Após a graduação, o próximo passo é a pós-graduação em gerontologia, que aprofunda os conhecimentos sobre os aspectos biológicos, psicológicos e sociais do envelhecer. O curso oferece uma formação teórica e prática, preparando o profissional para atuar de forma ética, humanizada e com base em evidências científicas.
A pós-graduação é voltada para quem deseja se especializar, crescer na carreira e oferecer um cuidado mais qualificado. Com duração média de 12 a 18 meses, ela pode ser feita de forma presencial ou a distância, e é reconhecida como um diferencial competitivo no mercado de trabalho.
Conheça a grade curricular do curso de gerontologia
A grade curricular da pós-graduação em gerontologia é multidisciplinar e voltada para a prática profissional. Entre as disciplinas mais comuns, destacam-se:
- Fundamentos do envelhecimento humano;
- Políticas públicas e direitos da pessoa idosa;
- Avaliação biopsicossocial;
- Nutrição e longevidade;
- Estimulação cognitiva e neuropsicologia;
- Atividade física para idosos;
- Adaptação ambiental e acessibilidade;
- Ética e humanização no cuidado.

Por que se especializar em gerontologia?
Fazer uma pós-graduação em gerontologia é muito benéfico e promissor para quem deseja se dedicar ao cuidado e à promoção do envelhecimento saudável. Diversos motivos tornam essa especialização extremamente relevante no cenário atual, são eles:
Mercado de trabalho
O envelhecimento da população brasileira abre um leque de oportunidades para quem busca se tornar um gerontólogo. Com mais de 30 milhões de idosos no país, a demanda por serviços especializados cresce a cada dia, segundo o portal Guia da Carreira.
Com um mercado de trabalho em constante expansão, o gerontólogo pode atuar em ambulatórios, clínicas, ONGs, assistências sociais, hospitais, casas de apoio, centros de saúde e atendimentos domiciliares.
Essa diversidade de áreas de atuação garante ao profissional gerontólogo diversas oportunidades de trabalho e a possibilidade de escolher a área que mais se identifica.
Melhor remuneração
Além de abrir portas no mercado, a especialização em gerontologia pode representar um salto significativo na remuneração do profissional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, profissionais com pós-graduação têm, em média, um aumento salarial de até 225% em comparação àqueles com apenas a graduação (fonte: portal G1).
Esse crescimento se deve ao reconhecimento do conhecimento técnico mais aprofundado, à possibilidade de assumir cargos de gestão, e à valorização por parte de instituições que buscam profissionais qualificados.
No caso da gerontologia, que envolve saberes multidisciplinares e atuação direta com uma população cada vez mais numerosa, essa valorização é ainda mais evidente.
Investir em uma pós é uma forma concreta de melhorar sua empregabilidade e seu retorno financeiro a longo prazo.
Crescimento profissional e pessoal
A gerontologia é uma área em constante evolução, o que significa que os profissionais que atuam nessa área precisam estar sempre se atualizando sobre as últimas pesquisas e descobertas. Isso garante ao gerontólogo um crescimento pessoal e profissional contínuo.
Contribuição para a sociedade
Ao trabalhar com o cuidado e a promoção do envelhecimento saudável, o gerontólogo contribui para a melhoria da qualidade de vida de milhões de pessoas. Essa é uma profissão apaixonante que permite fazer a diferença na vida das pessoas.
Qual o perfil para se tornar um gerontólogo?
O gerontólogo se destaca por suas características e habilidades essenciais para o cuidado integral do envelhecimento. Segundo o portal Educa Mais Brasil, as principais habilidade e competências para se tornar um gerontólogo são:
- Bom relacionamento interpessoal: Habilidade de se comunicar de forma clara, objetiva e respeitosa, construindo vínculos de confiança com idosos, familiares e outros profissionais.
- Aprendizagem contínua: Busca constante por atualização profissional, acompanhando as últimas pesquisas, técnicas e tendências em gerontologia.
- Responsabilidade ética: Comprometimento com o bem-estar do idoso, agindo de forma ética e profissional em todas as situações.
- Empatia e compreensão: Capacidade de se colocar no lugar do idoso, compreendendo seus sentimentos, valores e experiências de vida.
- Visão holística: Amplo conhecimento em diversas áreas, como saúde, psicologia, assistência social e políticas públicas, para uma abordagem integral do cuidado.
- Resolução de conflitos: Habilidade de mediar conflitos de forma construtiva, facilitando a comunicação entre idosos, familiares e equipe multiprofissional.
Qual é o salário de um gerontólogo?
De acordo com o portal Quero Bolsa, a média salarial de um gerontólogo no Brasil é de R$ 16.004,42. No entanto, essa média pode variar de acordo com a experiência do profissional, a região onde ele atua e a área de especialização.
Profissionais gerontólogos com especializações em áreas como gestão de serviços de saúde, tecnologia em gestão hospitalar e gerência de serviços de saúde podem ter salários ainda maiores, chegando a R$ 32.229,46.
Quais são os principais desafios da profissão?
Podemos destacar a desvalorização profissional como um dos possíveis desafios que o gerontólogo poderá enfrentar.
Essa desvalorização é reflexo da combinação entre alta demanda e ainda poucos profissionais formados. Com o tempo, mais pessoas devem buscar especialização, o que pode gerar maior concorrência e, se não houver regulamentação e valorização, até a banalização da função. Por isso, quem se capacitar primeiro terá acesso às melhores oportunidades no mercado.
Outros obstáculos são a falta de políticas públicas específicas, o preconceito etário ainda presente na sociedade e a necessidade de articulação interdisciplinar. Trabalhar com o envelhecimento exige diálogo entre diversas áreas, o que demanda preparo técnico e sensibilidade para atuar de forma integrada e respeitosa.
Quais são as tendências da gerontologia para o futuro?
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a cada ano cresce a necessidade de profissionais especializados no cuidado com o idoso. O avanço da longevidade exige soluções inovadoras que integrem saúde, tecnologia e inclusão social.
Entre as tendências estão o uso de dispositivos inteligentes, realidade virtual para estimulação cognitiva, ambientes adaptados com domótica e o crescimento de startups voltadas à terceira idade. Além disso, a gerontologia caminha para se consolidar como campo estratégico em políticas públicas, educação continuada e gestão de serviços de saúde.
O futuro da área depende de profissionais capacitados, atualizados e prontos para responder às transformações sociais e demográficas em curso.
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