Fisioterapia Respiratória: entenda mais sobre esta área!

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A fisioterapia respiratória é uma área fundamental da fisioterapia que se dedica ao tratamento e à prevenção de doenças e disfunções do sistema respiratório.

Segundo o portal Exame, a procura por fisioterapeutas respiratórios aumentou em 716% durante a pandemia, evidenciando a importância da fisioterapia e desse profissional no combate às doenças respiratórias que requerem intervenções específicas para melhorar a função pulmonar e a qualidade de vida.

Para compreendermos mais sobre o tema, abordaremos neste texto os principais aspectos da fisioterapia respiratória, incluindo suas técnicas, benefícios, indicações e o papel essencial do fisioterapeuta respiratório no tratamento de diversas condições respiratórias.

Qual a função da fisioterapia respiratória?

A fisioterapia respiratória tem como função principal melhorar a ventilação pulmonar e a oxigenação do sangue, auxiliando na prevenção e tratamento de doenças respiratórias.

De acordo com o portal Tua Saúde, essa especialidade utiliza técnicas específicas que ajudam a expandir os pulmões, mobilizar secreções e fortalecer a musculatura respiratória.

Além de tratar doenças respiratórias, a fisioterapia respiratória é essencial para pacientes que passaram por cirurgias torácicas ou cardíacas, contribuindo para a recuperação pós-operatória e evitando complicações. Ao promover a reabilitação respiratória, a fisioterapia melhora a qualidade de vida, reduz a dispneia e aumenta a capacidade funcional dos pacientes.

Quando é indicado fisioterapia respiratória?

A fisioterapia respiratória é indicada em diversas situações que envolvem comprometimento do sistema respiratório. De acordo com o Manual MSD, essa modalidade terapêutica é essencial para pacientes com algumas doenças pulmonares, como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), asma, bronquite crônica e fibrose cística. Paciente com insuficiência respiratória, pneumonias recorrentes ou aqueles em unidades de terapia intensiva (UTI) também se beneficiam significativamente dessa intervenção.

Apesar dos benefícios, a fisioterapia respiratória possui algumas contraindicações. Pacientes com pneumotórax não drenado devem evitar essas técnicas, pois podem aumentar a pressão intratorácica e agravar a condição.

Em casos de hemoptise ativa, as manobras também podem agravar o sangramento. A instabilidade hemodinâmica indica que o paciente não está em condições de suportar esforços adicionais. Fraturas de costela podem causar dor intensa e complicações adicionais se manipuladas. Pessoas com infecções respiratórias agudas precisam de avaliação cuidadosa para evitar a disseminação da infecção ou agravamento dos sintomas.

Por isso, a avaliação individualizada por um fisioterapeuta respiratório é fundamental para garantir a segurança e eficácia da intervenção em cada caso específico.

Quais são os tipos de exercícios respiratórios?

A fisioterapia respiratória utiliza diversos tipos de exercícios para melhorar a função pulmonar e a capacidade respiratória dos pacientes.

Entre os principais, destacam-se os exercícios de controle respiratório, que ensinam o paciente a respirar de maneira mais eficiente, reduzindo o esforço e melhorando a oxigenação. Técnicas como a respiração diafragmática focam no uso do diafragma para aumentar a ventilação e diminuir o trabalho dos músculos acessórios.

Outro método amplamente utilizado é a expansão torácica, que envolve inspirações profundas seguidas de expirações prolongadas, ajudando a expandir os pulmões e melhorar a troca gasosa. A técnica de expiração forçada, ou huffing, é indicada para facilitar a remoção de secreções das vias aéreas, especialmente em pacientes com doenças crônicas como a DPOC.

Além disso, o uso de incentivos respiratórios, dispositivos que fornecem resistência durante a inspiração ou expiração, auxilia no fortalecimento da musculatura respiratória. Exercícios de fortalecimento dos músculos respiratórios, como os realizados com o Powerbreathe, também são fundamentais para pacientes com fraqueza muscular respiratória.

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Como trabalhar com fisioterapia respiratória?

Para trabalhar com fisioterapia respiratória, é fundamental obter uma formação sólida em fisioterapia para conquistar uma carreira estável e lucrativa.

A faculdade de Fisioterapia proporciona ao profissional a base teórica e prática necessária para compreender o funcionamento do corpo humano, especialmente o sistema respiratório.

Durante o curso, os estudantes aprendem sobre anatomia, fisiologia, patologia e técnicas específicas de intervenção respiratória, o que é essencial para a prática clínica eficaz.

Após a conclusão da graduação, é altamente recomendável que os fisioterapeutas busquem especializações e pós-graduações na área da saúde. Esses cursos avançados oferecem um aprofundamento nos conhecimentos e técnicas específicas, além de atualizações sobre as últimas pesquisas e inovações no campo. A especialização pode incluir áreas como reabilitação pulmonar, ventilação mecânica, fisioterapia em UTI e doenças respiratórias crônicas.

A participação em cursos de aperfeiçoamento e workshops também é importante para manter-se atualizado e desenvolver habilidades práticas avançadas. Além disso, a experiência clínica de fisioterapia, especialmente em ambientes hospitalares e de terapia intensiva, é indispensável para adquirir a prática necessária para lidar com casos complexos.

Trabalhar com fisioterapia respiratória exige dedicação ao estudo contínuo e à prática clínica, garantindo que os pacientes recebam o melhor cuidado possível. A formação contínua permite ao fisioterapeuta oferecer intervenções mais eficazes, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes com condições respiratórias.

Qual é o salário de um fisioterapeuta respiratório?  

O salário de um fisioterapeuta respiratório no Brasil pode variar significativamente, dependendo de fatores como a região, o nível de experiência e o tipo de instituição em que trabalha. Em média, a remuneração desse profissional pode oscilar entre R$3.263,37 e R$5.896,80, conforme orienta o portal Salário.

Fisioterapeutas que atuam em hospitais e clínicas especializadas geralmente têm uma faixa salarial muito mais alta, especialmente aqueles com maior experiência ou que possuem especializações na área.

Fisioterapeutas respiratórios que trabalham em unidades de terapia intensiva (UTI) ou com pacientes em condições críticas podem receber salários superiores devido à complexidade e à demanda de suas funções.

É importante lembrar que esses valores são uma média e podem variar, sendo influenciados por fatores como carga horária, benefícios oferecidos, localização geográfica e até mesmo as áreas de atuação do fisioterapeuta.

Portanto, com uma formação sólida e contínua, os fisioterapeutas respiratórios podem proporcionar cuidados de alta qualidade, melhorando significativamente a qualidade de vida daqueles que necessitam desse tipo de intervenção. Dessa forma, o sucesso profissional do profissional está diretamente ligado ao seu compromisso com a atualização constante e a prática clínica eficiente.

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