A epilepsia é uma das condições neurológicas mais comuns no mundo, afetando milhões de pessoas de todas as idades e etnias.
Caracterizada por crises recorrentes e imprevisíveis, a epilepsia pode ser debilitante e impactar a qualidade de vida de quem sofre com a doença. Porém, com o tratamento adequado, muitas pessoas com epilepsia conseguem controlar suas crises e levar uma vida normal (Fonte: HCOR – Hospital do Coração).
Mas, o que exatamente é a epilepsia e como ela afeta o cérebro? O que pode causar as crises e como elas podem ser tratadas?
A compreensão da epilepsia envolve uma análise profunda do funcionamento do cérebro e das condições neurológicas associadas. Nesse contexto, a neuropsicologia desempenha um papel importante, ajudando a avaliar e tratar os impactos cognitivos e comportamentais da doença.
Neste post, vamos responder a essas perguntas e fornecer informações essenciais sobre a epilepsia, seus sintomas, causas, diagnóstico e formas de tratamento.
A Epilepsia no mundo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epilepsia afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, tornando-se uma das condições neurológicas mais prevalentes globalmente (Fonte: Exame).
Apesar de ser uma condição comum, a epilepsia ainda é cercada de estigmas e mal-entendidos. Muitas pessoas com a doença enfrentam desafios não apenas físicos, mas também sociais e psicológicos. As crises epilépticas podem ocorrer de forma inesperada, o que gera preocupação constante para quem vive com a doença e seus familiares. Terapias integrativas podem ser úteis nesse contexto, oferecendo abordagens que auxiliam no bem-estar geral e no manejo do impacto emocional da condição
De acordo com o Portal Drauzio Varella, a epilepsia pode afetar indivíduos de qualquer idade, mas as taxas de incidência são mais altas em crianças e pessoas acima de 65 anos. Além disso, é importante destacar que cerca de 70% dos casos podem ser controlados com medicação adequada, o que permite que muitas pessoas com epilepsia levem uma vida normal.
No entanto, a falta de acesso a diagnóstico e tratamento adequado em diversas partes do mundo ainda é um grande desafio. Em regiões com poucos recursos, a epilepsia muitas vezes não é diagnosticada de forma eficaz, o que impede que os pacientes recebam o tratamento necessário para controlar as crises e melhorar sua qualidade de vida.
Como a Epilepsia afeta o corpo e a mente
A epilepsia é uma condição neurológica complexa que pode afetar tanto o corpo quanto a mente das pessoas que convivem com ela. As crises epilépticas, que são episódios súbitos de atividade elétrica anormal no cérebro, podem variar em intensidade e duração (Fonte: National Geographic Brasil).
Tipos de crises epilépticas
Existem diferentes tipos de crises epilépticas, e elas podem se manifestar de várias maneiras.
De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), algumas pessoas experimentam convulsões generalizadas, que afetam ambos os lados do cérebro e geralmente envolvem perda de consciência e contrações musculares. Outras podem ter crises focais, que afetam apenas uma parte do cérebro, resultando em sintomas mais sutis, como movimentos involuntários de uma parte do corpo ou sensações anormais.
As crises também podem afetar as funções cognitivas e emocionais. Durante uma crise, pode ocorrer perda de memória temporária, desorientação ou dificuldades de fala. Além disso, o medo de ter uma crise inesperada pode gerar ansiedade e outros problemas de saúde mental, como depressão.
Impacto psicológico da Epilepsia
Viver com epilepsia pode ter um impacto psicológico profundo. A pessoa que sofre de crises frequentes pode desenvolver transtornos de ansiedade ou depressão devido à constante preocupação com a possibilidade de uma nova crise. Esse estigma social, muitas vezes associado à epilepsia, pode dificultar a interação social, o que afeta diretamente a autoestima e o bem-estar emocional.
Aos familiares, o impacto psicológico também pode ser significativo, uma vez que as crises inesperadas e os cuidados necessários para lidar com a condição podem causar tensão e estresse emocional.
Diagnóstico e tratamento da Epilepsia
O diagnóstico da epilepsia é fundamental para iniciar o tratamento adequado. Embora os sintomas das crises possam ser evidentes, o diagnóstico envolve uma avaliação detalhada para identificar a causa subjacente da condição e determinar o melhor tratamento.
O diagnóstico da epilepsia começa com uma avaliação clínica completa, que inclui uma descrição detalhada das crises e dos sintomas. O médico também pode solicitar exames de imagem, como uma ressonância magnética (RM), para avaliar possíveis lesões cerebrais ou alterações estruturais que possam estar causando as crises.
Outro exame importante é o eletroencefalograma (EEG), que mede a atividade elétrica no cérebro. O EEG pode ajudar a identificar padrões anormais de atividade elétrica, indicando a presença de epilepsia, mesmo quando não há uma crise ativa (Fonte: Portal da Epilepsia).
Opções de tratamento para Epilepsia
O tratamento da epilepsia pode variar dependendo do tipo e da causa das crises. A maioria dos pacientes com epilepsia pode controlar as crises com o uso de medicamentos anticonvulsivantes. Esses medicamentos ajudam a regular a atividade elétrica no cérebro e reduzir a frequência e a intensidade das crises.
Para aqueles que não respondem bem à medicação, outras opções de tratamento podem ser consideradas, como:
- Estimulação do nervo vago (VNS): um dispositivo implantado que envia impulsos elétricos para o nervo vago, ajudando a reduzir as crises.
- Cirurgia: em casos raros, quando as crises são localizadas em uma área específica do cérebro, a cirurgia pode ser uma opção para remover o tecido responsável pelas crises.
- Dieta cetogênica: uma dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos que pode ser útil, especialmente em crianças, para controlar as crises.
Além disso, o acompanhamento psicológico é essencial para ajudar os pacientes a lidarem com o impacto emocional da condição, promovendo uma melhor qualidade de vida.
Alguns desafios
Viver com epilepsia pode ser desafiador, mas com o tratamento adequado, apoio contínuo e hábitos saudáveis, é possível controlar as crises e levar uma vida plena. O diagnóstico precoce, o uso correto de medicamentos e o suporte emocional são fundamentais. Além disso, buscar apoio psicológico e educar sobre a condição ajuda a reduzir o estigma e melhora a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
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