Síndrome de Impostor: entenda!

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A síndrome de impostor é mais comum do que parece, especialmente no ambiente profissional, e afeta significativamente mulheres, embora homens também possam vivenciar essa condição.

De acordo com um estudo da KPMG, 75% das executivas de diversos setores já relataram sentir que não eram qualificadas o suficiente para seus cargos, apesar de suas conquistas e competências (fonte: portal Forbes). Esse sentimento de inadequação e insegurança, muitas vezes, leva a uma constante dúvida sobre suas capacidades.

Essa sensação não é exclusiva de iniciantes; mesmo profissionais em altos cargos podem ser afetados, especialmente em carreiras competitivas ou ambientes exigentes. Esse fenômeno reforça a importância de entender o que é a síndrome do impostor, como ela surge e quais estratégias podem ajudar a superá-la, promovendo mais confiança e equilíbrio no ambiente de trabalho.

O que é a síndrome do impostor?

Conforme orienta o portal Drauzio Varella, a síndrome de impostor, apesar de não ser classificada como um transtorno mental pela Organização Mundial de Saúde (OMS), é um fenômeno comum que afeta muitas pessoas. Ela se caracteriza pela sensação persistente de não ser bom o suficiente, mesmo quando há evidências claras de sucesso e competência.

Pessoas com a síndrome de impostor acreditam que suas conquistas são fruto de sorte ou circunstâncias externas, e não de sua habilidade ou esforço. Esse padrão de pensamento pode levar a sentimentos de ansiedade, baixa autoestima e medo constante de ser “descoberto” como uma fraude.

Embora não seja reconhecida como doença, esse fenômeno pode impactar significativamente a saúde emocional, profissional e as relações interpessoais de quem o vivencia.

Como surge essa síndrome?

De acordo com o Conselho Federal de Administração, a síndrome de impostor pode ser desencadeada por fatores emocionais e contextuais que aumentam o estresse e a ansiedade. Ambientes de trabalho com metas inalcançáveis, prazos curtos e culturas organizacionais agressivas são grandes catalisadores.

Da mesma forma, situações de esgotamento físico e mental, como na Síndrome de Burnout, ou de apatia e tédio, características da Síndrome de Boreout, também podem contribuir.

O isolamento social e as mudanças de comportamento impostas pela pandemia intensificaram os gatilhos emocionais. A soma de medo, luto coletivo e incertezas ampliou as condições para que a síndrome surgisse em diferentes intensidades, desde uma leve insegurança até um bloqueio severo que afeta ações básicas do dia a dia.

Essa síndrome muitas vezes passa despercebida por pessoas ao redor, mas causa sofrimento intenso em quem a vivencia. A confusão com transtornos como depressão e Burnout pode dificultar o diagnóstico, agravando os impactos na saúde mental e na qualidade de vida do indivíduo.

Quais são os sintomas da síndrome de impostor?

A síndrome de impostor apresenta sinais que podem impactar tanto a vida pessoal quanto a profissional de quem a vivencia. Entenda agora quais são os principais sintomas da síndrome (fonte: portal Tua Saúde):

Necessidade de se esforçar demais   

Pessoas com a síndrome de impostor sentem que precisam trabalhar mais que os outros para provar seu valor. Essa necessidade constante de esforço excessivo gera desgaste emocional e físico, já que a pessoa acredita que seus resultados nunca são suficientes.

Autossabotagem

A autossabotagem é comum, especialmente em situações que envolvem novos desafios. A pessoa evita assumir responsabilidades ou adiar tarefas por acreditar que não será capaz de realizar um bom trabalho, prejudicando seu desempenho e autoestima.

Medo de se expor

Esse medo faz com que o indivíduo evite mostrar suas ideias ou assumir posições de destaque, temendo críticas ou julgamentos. Isso muitas vezes limita oportunidades de crescimento e dificulta a interação com outras pessoas.

Comparação excessiva

A comparação constante com os outros é outro sintoma marcante. Pessoas com a síndrome acreditam que nunca atingirão o mesmo nível de sucesso ou habilidade de seus colegas, alimentando sentimentos de inferioridade.

Necessidade de agradar a todos 

O desejo de agradar a todos leva a pessoa a aceitar tarefas ou responsabilidades que vão além do seu limite. Essa busca incessante por aprovação pode gerar exaustão e dificultar a definição de limites saudáveis.

Existe diagnóstico para a síndrome de impostor?

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A síndrome de impostor não é reconhecida como uma doença pelo DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais). Apesar disso, é amplamente estudada por especialistas em psicologia e psiquiatria, que a consideram um traço de personalidade associado a fatores emocionais (fonte: portal SanarMed).

Por afetar tantas pessoas e impactar a saúde mental, é fundamental buscar ajuda profissional para identificar e compreender suas causas. Com orientação adequada, é possível desenvolver estratégias para lidar com o fenômeno e evitar que ele comprometa o bem-estar e a autoestima.

Como lidar com a síndrome de impostor?

Lidar com a síndrome de impostor exige reflexão, autoconhecimento e mudanças na forma de encarar os desafios. Segundo o portal BBC, as principais medidas para superar esse fenômeno incluem ações práticas e mudanças de perspectiva:

  • Identifique e aceite: Reconheça os pensamentos que alimentam a sensação de ser uma fraude e aceite que eles fazem parte de um processo interno. Essa conscientização é o primeiro passo para quebrar o ciclo de insegurança.
  • Faça uma retrospectiva pessoal: Reflita sobre suas conquistas e momentos em que superou desafios. Isso ajuda a resgatar sua confiança e a valorizar o quanto você é capaz.
  • Comemore cada conquista: Aprenda a valorizar até mesmo os pequenos resultados. Celebrar suas conquistas, por menores que sejam, fortalece a autoestima e reduz a autocrítica.
  • Entenda como as outras pessoas te veem: Busque feedback sincero de pessoas confiáveis. Muitas vezes, o que os outros enxergam em você é muito mais positivo do que o que você percebe.
  • Calibre suas expectativas: Evite cobranças irreais e metas inatingíveis. Ajustar expectativas ao que é viável reduz a ansiedade e aumenta sua produtividade.
  • Tenha mais compaixão consigo mesmo: Trate-se com gentileza, assim como faria com um amigo. Reconheça que errar é humano e faz parte do aprendizado.
  • Busque ajuda profissional: Se os sentimentos persistirem, procure um psicólogo ou psiquiatra. O suporte especializado pode oferecer ferramentas valiosas para superar a síndrome de impostor e promover o equilíbrio emocional.

Tratamento para a síndrome de impostor: entenda mais!

De acordo com o portal Zenklub, o tratamento da síndrome de impostor combina abordagens como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento autocríticos, substituindo-os por crenças mais positivas. A psicoterapia de apoio também é eficaz, fortalecendo a autoestima e promovendo suporte emocional.

Práticas como mindfulness ajudam no controle da ansiedade e do estresse, enquanto reconhecer e valorizar suas conquistas contribui para construir autoconfiança. Além disso, contar com apoio de amigos, familiares ou grupos de suporte pode ser essencial no processo de superação.

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