Já ouviu falar sobre ansiedade financeira?

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Em um mundo onde cada vez mais se sente insegurança em relação ao mercado de trabalho, começamos a escutar termos que talvez até então não tivéssemos ouvido ou dado atenção.  

É o caso da ansiedade financeira, algo que não surgiu nos dias atuais, mas que tem acometido cada vez mais pessoas. 

Já tinha ouvido falar sobre? 

Afinal, o que é ansiedade financeira? 

No dicionário a definição de ansiedade é: Desconforto físico e psíquico; agonia, aflição, angústia. 

A ansiedade financeira traz todos esses desconfortos, desencadeados pela falta de habilidade em lidar com questões financeiras. 

É muito mais do que somente a preocupação com as questões financeiras. É uma desorganização interna com relação ao tema e que acaba desencadeando a ansiedade. 

E, diante dos momentos de instabilidade em que estamos vivendo – pós-pandemia, ondas de demissões – um número cada vez maior de pessoas sofre desse mal. 

Assim como qualquer tipo de ansiedade, precisa ser trabalhada e até tratada, para que não se transforme num problema maior e afete, além da saúde mental, a saúde física. 

Os sintomas da ansiedade financeira

Os sintomas da ansiedade financeira podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

  • Preocupação constante: Pensamentos persistentes sobre dinheiro, como “Como vou pagar minhas contas?” ou “E se perder meu emprego?”.
  • Insônia: Dificuldade em adormecer ou manter o sono devido a preocupações financeiras.
  • Irritabilidade: A ansiedade financeira pode deixar as pessoas mais irritadas e sensíveis.
  • Isolamento social: Alguém que está lidando com ansiedade financeira pode evitar situações sociais para evitar gastos ou julgamentos.
  • Sintomas físicos: A ansiedade financeira pode se manifestar fisicamente com dores de cabeça, tensão muscular, dores no estômago e outros sintomas.
  • Tomada de decisões impulsivas: Em um esforço para aliviar o estresse financeiro, algumas pessoas podem fazer escolhas financeiras impulsivas que pioram a situação.
  • Depressão: A ansiedade financeira crônica pode, em alguns casos, levar à depressão.

Causas da ansiedade financeira

A ansiedade financeira pode ser desencadeada por várias situações, incluindo:

  • Dívidas: O acúmulo de dívidas é uma das principais causas desse tipo de ansiedade..
  • Perda de emprego e renda: A perda repentina de emprego e/ou de renda, ou a instabilidade no trabalho podem causar ansiedade financeira.
  • Despesas inesperadas: Contas médicas, reparos de emergência em casa ou outros tipos de despesas inesperadas podem criar estresse financeiro.
  • Pressão social: A pressão para manter um certo padrão de vida, muitas vezes impulsionada pelas mídias sociais, grupo de amigos ou de trabalho, pode levar a comparações e consequentemente a ansiedade.
  • Falta de educação financeira: A falta de conhecimento sobre finanças pessoais pode contribuir para a ansiedade financeira, já que as pessoas se sentem perdidas ao lidar com suas finanças.
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Como controlar essa ansiedade? 

Para ajudar aqueles que percebem que podem ter esse tipo de ansiedade, ou mesmo aqueles que são ou estão desorganizados financeiramente e com receio de que isso se transforme em algo maior, separamos algumas dicas importantes. 

  • Não use as compras como “remédio” para resolver problemas 

Muitas pessoas usam as compras como solução para questões internas que não conseguem resolver. Estão chateadas, elas compram. Estão tristes, compram. Estão felizes, compram. E a verdade, e todos sabem, é que essa atitude, além de não resolver os problemas, acaba trazendo outros maiores. 

As dívidas são um deles e a ansiedade financeira é outro. 

  • Encare os problemas  

Essa é daquelas dicas óbvias, mas que precisam ser ditas e, mais que isso, serem escutadas. Problemas só se resolvem quando são encarados como problemas e resolvidos. 

Jogar a sujeira para baixo do tapete, nesse caso das finanças, é, ao final, ser engolido pela sujeira. 

  • Crie formas de se organizar financeiramente 

Comece com pequenas mudanças de atitude. Crie uma planilha de controle de gastos, pode ser manual, no computador ou até buscando aplicativos que fazem isso. 

Vá criando esse hábito. Depois, comece a estudar e aprender sobre organização financeira. O conhecimento é um grande aliado pois, quando se tem o conhecimento, fica mais fácil não cair nas “armadilhas”. 

  • Procure ajuda profissional 

Essa ajuda profissional é tanto para ajudar a organizar as finanças, quanto para tratar a ansiedade. 

Não é fraqueza pedir ajuda. Muito pelo contrário. Aquele que pede ajuda está mostrando para si mesmo (pois é isso que importa) que identificou um problema e, mais que isso, que quer resolvê-lo. 

Nenhum processo de cura, ou de mudanças de hábitos, acontece da noite para o dia. Mas é preciso que se decida o dia de começar.  

De acordo com as pesquisas, o Brasil é o país mais ansioso do mundo e é preciso termos um olhar urgente para isso. Esses dados incluem todos os tipos de ansiedade.  

As pesquisas mostram, também, que nosso país é um dos principais em casos de depressão 

A saúde mental precisa ser vista como algo importante e cada um deve buscar formas de mantê-la em níveis aceitáveis. 

A última dica que podemos dar, e essa não só com relação à ansiedade financeira, é essa: a do cuidado com a saúde mental. E isso se faz no dia-a-dia, por meio de atividades que tragam prazer, por meio de uma alimentação saudável, da prática de atividades físicas, de boas noites de sono, entre outros. 

Cuide da sua saúde mental e financeira com o mesmo afinco, pois, como visto, uma influencia a outra e pode se transformar em uma grande bola de neve. 

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