É muito comum ouvir em diferentes contextos o quanto é importante ser resiliente, porém muitas pessoas não sabem com exatidão o que seria isso. Resiliência é a capacidade de voltar ao estado normal. No campo da psicologia, resiliência significa resistência ao choque, à adversidade.
Na definição do dicionário, encontramos o seguinte:
“substantivo feminino
Característica dos corpos que, após sofrerem alguma deformação ou choque, voltam à sua forma original; elasticidade. (Fonte: Dicio)
Ser resiliente é, então, ser capaz de sair de situações difíceis de forma saudável e pronto para enfrentar novos desafios. Tendo em mente essa definição, é até simples imaginar o porquê da resiliência ser uma característica tão valorizada nos dias atuais.
Em um mundo em que tudo muda constantemente, essa habilidade torna-se mais do que plus e, sim, essencial.
Se pensarmos no momento histórico que vivenciamos há poucos anos, fica claro como o ser resiliente traz vantagens. Tudo se transformou do dia para a noite com a pandemia da Covid-19. Em um dia a vida era normal, no outro havia restrições, mortes, falta de informação, desemprego e outras questões relevantes.
O desespero tomou conta de muitos. O pânico de outros tantos. Vários sentimentos confusos e nunca vivenciados antes. E como superar adversidades como essa e continuar?
É preciso ser resiliente.
O que significa, na prática, ser resiliente?
Ser resiliente é conseguir absorver o impacto da dor sem se deixar dominar por ela. É se permitir sentir, mas não se render. Cair e se levantar, mesmo sem saber o que vem depois. A resiliência não elimina o sofrimento, apenas nos ensina a enfrentá-lo com mais clareza.
Ao ser resiliente, você aprende a encontrar caminhos alternativos quando o plano original falha. É a habilidade de se adaptar, de seguir em frente, mesmo com medo ou incertezas, tão essencial ao longo de toda a história da humanidade.
Ser resiliente melhora o desempenho profissional
No ambiente de trabalho, ser resiliente é mais do que uma vantagem: é uma necessidade. Profissionais resilientes lidam melhor com pressão, prazos apertados e mudanças inesperadas, mantendo a produtividade mesmo em momentos desafiadores. São capazes de reorganizar prioridades e manter a concentração no que importa.
Além disso, esses profissionais inspiram os colegas pela sua postura firme e empática, sabem escutar, contornar crises e oferecer soluções mesmo quando tudo parece perdido.
Líderes resilientes criam ambientes mais saudáveis e colaborativos, pois não mascaram os problemas, mas também não se deixam abater por eles. Tomam decisões difíceis sem perder o equilíbrio e transmitem segurança para o time mesmo em períodos de instabilidade.
Resiliência e saúde mental: uma relação essencial
Cuidar da mente é um dos primeiros passos para ser resiliente, e pessoas emocionalmente saudáveis conseguem lidar melhor com frustrações e perdas. Ser resiliente é aprender a administrar emoções em vez de reprimi-las, entendendo que que raiva, medo ou tristeza fazem parte da experiência humana.
Ao desenvolver essa consciência, você reduz os impactos da ansiedade e da exaustão mental e se prepara melhor para os momentos difíceis que, inevitavelmente, virão. Essa estabilidade emocional traz mais qualidade de vida e ajuda a manter relacionamentos saudáveis e fortalece a autoconfiança.
Ter propósito ajuda a ser resiliente
Viver com propósito é ter um norte mesmo quando tudo ao redor parece confuso. Quando você sabe por que faz o que faz, qualquer dificuldade ganha um novo significado. A pessoa com propósito não se entrega facilmente ao desânimo, já que tem clareza dos seus objetivos e entende que obstáculos fazem parte da jornada.
O propósito também fortalece a esperança e a sensação de pertencimento, sendo um recurso interno poderoso para se manter firme nos dias mais turbulentos. Não se trata apenas de grandes missões de vida, pois até pequenas metas cotidianas ajudam a estruturar a resiliência.
Organizar a rotina, cumprir tarefas simples, manter compromissos: tudo isso reforça sua capacidade de enfrentar desafios maiores.

A importância de redes de apoio
Ninguém precisa enfrentar tudo sozinho. Ser resiliente também é saber pedir ajuda, acolher conselhos, aceitar apoio. As conexões humanas são fundamentais para a saúde emocional, e é importante conversar com alguém de confiança, compartilhar o que sente, escutar sem julgamento.
Família, amigos, colegas, grupos terapêuticos, comunidades: cada vínculo conta e são essas trocas que nos lembram que não estamos sós. Cultivar relações assim é uma forma de se preparar para os momentos difíceis e também de celebrar os momentos bons com mais presença e afeto.
Ser resiliente exige prática diária
Resiliência não é algo que se ativa só quando tudo dá errado. Ela é construída nas atitudes do cotidiano, nas pequenas escolhas que fazemos. É possível treinar essa habilidade com práticas simples. Elas vão fortalecendo sua estrutura interna pouco a pouco, dia após dia.
Por isso, separamos algumas dicas para você treinar e ser resiliente. Veja abaixo:
Dicas para ser resiliente
- Treine flexibilidade: flexibilidade é uma das principais características de quem é resiliente. Quem é flexível tem as emoções mais equilibradas e se adapta melhor aos desafios do dia a dia.
- Se mantenha positivo: positividade não é sempre achar que tudo vai dar certo, mas sim enxergar em todas as situações as soluções, em vez de enxergar os problemas.
- Aprenda com os acontecimentos: todos os acontecimentos trazem aprendizados.
Sejam eles positivos ou negativos e, na verdade, nos negativos normalmente se aprende ainda mais. Tirar lições de aprendizados e usá-los em situações futuras gera crescimento.
- Nutra relações: nutrir boas relações pessoais e profissionais é que vai dar o suporte necessário quando as coisas não estiverem bem. Além disso, aprenda a aceitar ajuda e se sentir confortável com isso.
- Trabalhe as emoções: busque atividades que colaborem com o trabalho das emoções. Meditação, terapia, atividades de lazer, enfim cada um tem uma forma de se conectar e lidar com suas emoções.
- Tenha momentos de reflexão: parar e refletir sobre os acontecimentos, emoções e sentimentos é essencial para entender internamente todas as questões e assim agir da forma mais saudável.
- Busque propósitos: quando realizamos atividades, sejam pessoais ou profissionais, alinhados com propósitos maiores, elas tendem a serem realizadas com mais eficiência além de trazerem bem-estar emocional.
- Mantenha hábitos saudáveis: os hábitos saudáveis ajudam a ter maior qualidade de vida e, por consequência, um corpo mais propenso a superar adversidades.
- Estruture planos realistas: o famoso “pé no chão” é essencial. Aqueles que traçam planos irreais e inalcançáveis tendem a se frustrar com maior facilidade devido aos seus próprios planos. Estruturar planos realistas colaboram com a resiliência.
- Observe suas estratégias e as utilize: fique atento às estratégias que utiliza para sair ou superar situações difíceis e passe a utilizá-las de forma consciente e estratégica. Essa é uma ótima forma de, além de se conhecer, entender o que funciona ou não para você efetivamente.
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Ser resiliente não é ser o que não se abala, ou ser o que aceita tudo. Bem diferente de tudo isso, a resiliência confere uma força advinda de conhecimento, de hábitos que tornam o dia a dia mais leve e as decisões e momentos difíceis menos penosos, de mais e de maior aprendizado.
Tanto na vida acadêmica quanto na carreira profissional na sequência, a resiliência é uma soft skill extremamente importante para o sucesso em qualquer área. No Centro Universitário UniDomBosco, reconhecemos que todas as habilidades técnicas e interpessoais são fundamentais para uma jornada de aprendizado completa em todos os cursos que oferecemos e nas diferentes modalidades de ensino.
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