A Pirâmide de Maslow, também conhecida como Hierarquia das Necessidades de Maslow, é uma teoria psicológica proposta por Abraham Maslow em 1943. Ela descreve as necessidades humanas em uma ordem hierárquica, onde as mais básicas devem ser atendidas antes que as superiores se tornem relevantes.
De maneira resumida, Maslow afirma que é difícil alguém se preocupar com segurança ou questões afetivas se não consegue nem se alimentar adequadamente. Não é que esses outros problemas não existam ou não precisem ser resolvidos, mas eles não são prioridade para a pessoa enquanto as necessidades mais urgentes do corpo não forem atendidas (fonte: Tray).
Para compreendermos mais sobre o tema, no texto de hoje vamos entender quem criou e como surgiu a Pirâmide de Maslow, o que essa teoria representa e como podemos aplicá-la dentro das organizações.
Quem criou e como surgiu a Pirâmide de Maslow?
Como vimos, Abraham Maslow foi um psicólogo norte americano que buscou estudar e demonstrar a relação entre o comportamento motivacional das pessoas e um conjunto de necessidades humanas, ponto de partida para a criação do seu estudo mais conhecido, a pirâmide de Maslow.
Inicialmente, a pesquisa de Maslow foi feita com macacos, onde foi analisado que seu comportamento era alterado conforme determinadas necessidades fisiológicas. Quando não eram alimentados, por exemplo, tornavam-se agressivos; após comerem, tornavam-se dóceis.
Sexualidade e dominância entre macacos e humanos também foram objetos da pesquisa, cujas conclusões foram publicadas em sua obra Teoria da Motivação Humana, de 1954, onde a Pirâmide de Maslow foi ilustrada pela primeira vez. De acordo com a Teoria da Hierarquia das Necessidades, as necessidades das pessoas se sobrepõem umas às outras hierarquicamente. Desta forma, superada uma necessidade, a motivação é direcionada para uma próxima necessidade, realizando então seus objetivos (fonte: Keeps).
O que a Pirâmide de Maslow representa?
Ela representa a Hierarquia das Necessidades Humanas, uma teoria que organiza as diferentes necessidades dos seres humanos em uma estrutura hierárquica. Ela sugere que as necessidades básicas devem ser satisfeitas antes que outras, mais complexas, se tornem prioritárias.
Na base da pirâmide estão as necessidades fisiológicas, como alimentação e sono. Em seguida, vêm as necessidades de segurança, como proteção e estabilidade financeira. O terceiro nível inclui as necessidades sociais, como amor e pertencimento. Acima estão as necessidades de estima, que envolvem autoestima e reconhecimento. No topo da pirâmide está a autorrealização, que representa o desejo de alcançar o máximo potencial pessoal e realizar-se plenamente (fonte: Governo Federal).
A pirâmide ilustra como as necessidades humanas se inter-relacionam e como a satisfação de uma necessidade pode influenciar a busca pela satisfação de outras. Ela é amplamente utilizada para entender a motivação humana e as prioridades em diferentes contextos, como na educação, no trabalho e na psicologia.
Quais as aplicações da Pirâmide de Maslow?
Vamos entender em quais contextos podemos aplicá-la dentro de uma organização.
Motivacional
A teoria de Maslow no âmbito da motivação é facilmente aplicada, já que sua principal função é expor os motivos pelos quais queremos avançar. Embora o autor dessa teoria afirme que só pensamos nos níveis posteriores depois de cumprirmos os anteriores, na prática, é totalmente possível considerarmos tópicos de níveis diferentes para nos motivar a ter maior engajamento no trabalho, por exemplo.
Algumas das coisas que podem ser um estímulo para manter o empenho em nossas atividades corporativas são: garantir a segurança da família, ter uma moradia, plano de saúde, autossatisfação, moralidade, ser estimado pelos outros. Essas são necessidades de diferentes categorias, mas que podem ser consideradas quando se trata de um objetivo motivacional.
Profissional
Além de motivacional, essa metodologia pode ser útil em outros aspectos profissionais e aplicada para cada indivíduo. Nesse caso, ela pode ser usada como uma ferramenta de autoconhecimento. Por meio de suas etapas e definições de necessidades, é possível identificar quais delas são os principais catalizadores. Ou seja, por meio desta teoria é possível perceber que o salário pode não ser o único motivador em uma carreira profissional ou de uma transição de carreira.
Ainda, quais são os motivos pelos quais você trabalha, o que faz você querer crescer e evoluir, dentre outros. Trata-se de um exercício importantíssimo, que pode trazer respostas surpreendentes. O autoconhecimento tem o poder de, além de motivar, ajudar a tomar decisões necessárias sobre onde você está e onde quer chegar.
Empresarial
Para a empresa, a tese de Maslow é uma técnica riquíssima para entender quais são as motivações de seus colaboradores e também de seus clientes. Logo, é apropriada para conhecer tanto os “clientes internos” como os “clientes externos” de uma organização. Ainda, pode ser usada, inclusive, como base de pesquisas de clima organizacional ou questionários de satisfação.
Não só para a empresa em geral, mas especialmente para os profissionais de RH que, enquanto gestores de pessoas, precisam realizar atividades voltadas para os funcionários da empresa, a fim de que tenham melhor qualidade de vida no trabalho.
Dentre tantas outras, essa é uma metodologia que pode ser aproveitada em vários processos administrativos de responsabilidade de líderes e gestores de RH. Por exemplo, eles podem aplicá-la para desenvolver políticas de trabalho mais alinhadas com as necessidades dos funcionários, promovendo um ambiente de trabalho mais motivador e produtivo. Ao identificar e atender às diferentes necessidades dos colaboradores, desde as básicas até as de autorrealização, a empresa não apenas aumenta a satisfação e a retenção de talentos, mas também impulsiona o engajamento e a eficiência operacional. Essa abordagem holística fortalece a cultura organizacional e se reflete positivamente nos resultados alcançados (fonte: Sólides).
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