Neuroeducação: o que é?

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Como o cérebro aprende? Essa pergunta funciona como o ponto de partida para uma revolução no mundo da educação. A neuroeducação aparece como uma ponte entre as descobertas da neurociência e as práticas pedagógicas, oferecendo novas maneiras de ensinar e aprender. Mais do que uma tendência, essa abordagem integra conhecimentos sobre como a memória, as emoções e a atenção influenciam o aprendizado. O objetivo é claro: criar métodos que respeitem o funcionamento natural do cérebro, tornando o processo educativo mais eficaz e humano.

Explorar a neuroeducação é um convite para que profissionais encontrem novas formas de ensinar, transformando não apenas o conteúdo, mas a experiência de aprendizado em si.

No post de hoje, vamos conhecer mais pontos sobre a neuroeducação, sua importância para a sociedade e os benefícios que ele pode trazer para as instituições e profissionais capacitados.

Antes de tudo, o que é neurociência?

Em conceito, o Instituto D’OR (IDOR) descreve a neurociência como o estudo do desenvolvimento do sistema nervoso e seu funcionamento em condições normais e patológicas.

O cérebro humano, principal estudo da neurociência, possui mais de 100 trilhões de conexões neuronais e utiliza processos químicos para transmitir informações através das sinapses (ponto de contato entre neurônios). Esse processo se intensifica à medida que o aprendizado é exercitado (Fonte: UOL).

E o que é neuroeducação?

Agora que entendemos a neurociência, podemos abordar melhor sobre o tópico principal do post. A Sponte define neuroeducação como um conjunto de conhecimentos científicos que considera as funcionalidades neurológicas, os mecanismos ligados às emoções e outras características do cérebro na aplicação de estudos e práticas educacionais, ou seja, a neuroeducação trabalha os conceitos e pesquisas da neurociência aplicados no cenário educacional e pedagógico.

Também conhecida como neurodidática ou neurociência educacional, essa é uma ciência que está atuando em processos de aprendizagem ao proporcionar um entendimento mais completo do comportamento dos alunos como, por exemplo, quais estímulos despertam mais a atenção das pessoas na hora de aprender. Esse estudo permite desenvolver novos métodos de ensino, mais eficazes e prazerosos.

Dentre outros pontos, a neuroeducação auxilia em:

  • Entender e traçar perfis mais alinhados com as capacidades e limitações de cada aluno, isso porque cada pessoa possui características emocionais, cognitivas, comportamentais e biológicas distintas. Um método de ensino pode funcionar para determinado aluno, mas não para outro.
  • Estruturar abordagens de intervenção educacional de acordo com o perfil cognitivo dos estudantes. Cada pessoa exige um contato personalizado e, para isso, é importante desenvolver competências socioemocionais.
  • Analisar o processo de ensino-aprendizagem e realizar um planejamento de aulas que de fato promova o desenvolvimento, incluindo conceitos e práticas que chamem mais a atenção dos alunos.

A importância da neuroeducação no ensino

As instituições de ensino, de forma geral, fazem uso de métodos tradicionais de transmitir as informações, priorizando o aprendizado passivo e expositivo, reproduzir e repetir o conteúdo compartilhado, o famoso “professora, é pra copiar?”.

O desenvolvimento da neuroeducação oferece meios para criar métodos ativos de ensino, ou seja, formas para que o aluno participe e interaja mais dentro do ambiente de ensino, incentivando seu crescimento intelectual e pessoal, sempre levando em consideração as individualidades de cada um. Também podemos salientar pontos como:

  • Promover e engajar relações interpessoais;
  • Favorecer cenários para que os alunos experimentem mais;
  • Desenvolver a proatividade;
  • Auxiliar o aluno com autoavaliação e autoconhecimento.

Os princípios da neuroeducação

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Apesar de ser uma área de conhecimento relativamente nova, a neuroeducação já possui alguns princípios fundamentais, embasados em estudos e pesquisas. Vamos conhecer quais são:

Emoção

Segundo estudos da McKinsey e Harvard Business Review, a demanda por funcionários com alta inteligência emocional vai aumentar em 26% até 2030. Já nos dias de hoje, 71% dos empregadores valorizam mais a inteligência emocional do que habilidades técnicas (Fonte: Exame).

As emoções capturam a atenção e ajudam a memória, tanto positiva como negativamente, tornando-as mais relevantes e claras, a sua ativação leva a vínculos que fortalecem as funções cognitivas. Curiosidade e criatividade são alguns dos sentimentos que podem ser explorados pelas equipes pedagógicas no desenvolvimento do aluno.

Aprendizagem multissensorial

Há pessoas que podem dizer que aprendem melhor ouvindo, escrevendo ou até mesmo assistindo a um conteúdo. Entretanto, a neuroeducação reconhece a importância de envolver múltiplos sentidos no processo de aprendizagem, como visão, audição, tato e movimento.

Estimular diferentes áreas do cérebro por meio de atividades sensoriais ajuda na compreensão e na retenção do conteúdo, podendo ser mais eficiente que a simples exposição do conteúdo.

Neurônio espelho

Os neurônios espelhos são células do cérebro que nos permitem aprender por meio da observação e imitação. Eles têm um papel essencial no desenvolvimento da empatia, da linguagem e da compreensão social. Quando mais novos, os alunos tendem a buscar exemplos na família e membros das instituições de ensino.

Plasticidade do cérebro

A plasticidade cerebral diz respeito à capacidade de o cérebro se adaptar e formar novas conexões neurais ao longo da vida. Essa característica permite criar ambientes de aprendizado que promovem a formação de novas sinapses, possibilitando que a pessoa continue a adquirir conhecimento ao longo da vida.

Vantagens da neuroeducação para o ensino

A neuroeducação no ambiente escolar traz diversas vantagens para professores, alunos e para a gestão da instituição de ensino. Veja algumas delas:

  • Respeitar a individualidade de cada aluno;
  • Motivar os alunos com conteúdos métodos de ensino ativo;
  • Desenvolvimento de habilidades, tanto sociais quanto intelectuais;
  • Retenção de alunos pelo diferencial pedagógico.

Por que fazer o curso de extensão em neuroeducação?

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Com uma carga horária de 40 horas, o curso o curso traz estudos direcionados à aprendizagem humana. Os alunos são apresentados a conceitos clássicos e contemporâneos. A UniDomBosco é reconhecida por sua infraestrutura de excelência e seu compromisso em capacitar profissionais para atender às exigências do mercado corporativo, atuando no cenário educacional e pedagógico de forma mais inclusiva.

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