Psicomotricidade na educação infantil: o que é?

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A psicomotricidade na educação infantil é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento integral da criança. Por meio dela, o corpo, a mente e as emoções se conectam e se expressam de forma conjunta.



Nos primeiros anos de vida, é por meio do corpo que a criança se comunica com o mundo. Ela explora, aprende e estabelece vínculos a partir de experiências sensoriais e motoras.

Por isso, incluir a psicomotricidade no planejamento pedagógico é mais do que necessário: é estratégico. Ela contribui para o desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo.

“A Psicomotricidade está diretamente ligada ao ambiente escolar, principalmente na Educação Infantil, etapa na qual acontecem estímulos para o desenvolvimento cognitivo da criança, que contribui no seu processo de aprendizagem” (Fonte: Núcleo do Conhecimento). 



Leia abaixo tudo o que você precisa saber sobre psicomotricidade na educação infantil.

O que é psicomotricidade e por que ela é tão importante?

A psicomotricidade é a ciência que estuda a integração entre o corpo e os processos mentais e afetivos. Ela considera o movimento como elemento central para o desenvolvimento humano.

Na educação infantil, essa abordagem busca estimular o desenvolvimento da criança em sua totalidade. A ideia é considerar o corpo como meio de aprendizagem, de interação e de expressão emocional.



Por meio de atividades psicomotoras, a criança aprende a lidar com elementos da psicologia, como limites, regras e frustrações. Também desenvolve autoconhecimento, autonomia e confiança.

Movimentos simples como rolar, pular corda ou desenhar contribuem para habilidades mais complexas. Isso inclui desde a coordenação motora fina até a organização do pensamento lógico e a linguagem.

A psicomotricidade, portanto, não é apenas um suporte para o brincar. É parte central do processo de ensinar e aprender na infância.

Marcos do desenvolvimento psicomotor na infância

O desenvolvimento psicomotor acontece em etapas, com base na maturação neurológica e nas experiências vividas. Observar os marcos do desenvolvimento é muito importante para criar intervenções adequadas e detectar dificuldades precocemente.

De 0 a 2 anos: o corpo como ferramenta de descoberta

Nos primeiros dois anos, o corpo é o principal canal de aprendizagem. A criança descobre o mundo pelo toque, pelo olhar, pelo movimento. Nessa fase, surgem o controle da cabeça, a postura sentada, o engatinhar, os primeiros passos.



O brincar deve estimular os sentidos, equilíbrio, manipulação e percepção corporal. Estimular o tato, o som e o movimento é fundamental. As interações com o ambiente precisam ser seguras e ricas em estímulos.

Psicomotricidade na educação infantil: de 3 a 5 anos

A partir dos três anos, a criança ganha mais controle sobre o corpo. Ela consegue correr, pular, equilibrar-se e manipular objetos com mais precisão.

Atividades como desenhar, pintar, montar blocos e usar tesoura são importantes. Elas desenvolvem a coordenação motora fina, a lateralidade e a noção espacial.

Além disso, nessa fase, o brincar simbólico e a expressão emocional ganham força. É um período ideal para propor jogos que envolvam regras simples e desafios físicos leves.

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Como trabalhar a psicomotricidade em sala de aula?

Incluir a psicomotricidade na rotina escolar é mais simples do que parece. Ela não exige grandes estruturas ou equipamentos sofisticados.

O primeiro passo é planejar atividades com objetivos claros. Cada proposta deve estar alinhada ao desenvolvimento da turma e às possibilidades do espaço.

Brincadeiras tradicionais, circuitos com obstáculos, danças, histórias com gestos e jogos de equilíbrio são ótimas estratégias. A ideia é permitir que a criança explore o próprio corpo e o ambiente com liberdade e segurança.

Além disso, o educador deve observar constantemente as respostas das crianças. Isso permite adaptar as propostas, respeitar os ritmos individuais e garantir participação ativa.

A psicomotricidade também pode ser trabalhada de forma interdisciplinar. Por exemplo, uma atividade que envolve pular letras no chão pode reforçar o conteúdo da linguagem. Essa integração entre movimento e conteúdo é extremamente eficaz. 

Ela favorece a memorização, a atenção e o prazer em aprender.

Psicomotricidade na educação infantil e inclusão

“A educação inclusiva é um processo possível quando desenvolvido de forma correta, e por isso a psicomotricidade e a inclusão escolar se complementam” (Fonte: Instituto NeuroSaber).


Um dos aspectos mais potentes da psicomotricidade é sua capacidade de promover a inclusão. Ela permite adaptar atividades e olhar para o potencial de cada criança, em vez de focar nas limitações.

Em contextos com alunos com deficiências físicas, cognitivas ou emocionais, as práticas psicomotoras ganham ainda mais importância. Elas podem ser ajustadas de forma a garantir participação, autonomia e respeito às diferenças.



A linguagem do corpo é universal. Mesmo quando há barreiras de comunicação verbal, a psicomotricidade oferece caminhos para a expressão e a interação. O educador precisa ser sensível, atento e disposto a colaborar com outros profissionais. A parceria com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos enriquece o processo.

Trabalhar a psicomotricidade é, também, acolher cada criança em sua singularidade. É garantir que todos tenham as mesmas chances de explorar, aprender e se desenvolver.

O educador e a Psicomotricidade na educação infantil

O educador é mediador entre o corpo e o conhecimento. Seu olhar atento é fundamental para criar ambientes que incentivem o movimento e a exploração corporal. Ele precisa conhecer as fases do desenvolvimento motor, saber planejar atividades adequadas e avaliar constantemente.



Mais do que aplicar exercícios, o professor atua como facilitador de experiências significativas. Ao propor atividades psicomotoras, ele também promove vínculos afetivos. Esses vínculos fortalecem a autoestima da criança e criam um clima de confiança para o aprendizado.

Outra habilidade importante é a escuta ativa. Com ela, o professor compreende o que o corpo da criança está tentando dizer, mesmo sem palavras. Manter-se atualizado, buscar formação e refletir sobre a própria prática são compromissos éticos do educador. Eles impactam diretamente a qualidade da educação que se oferece.

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