Certamente já ouviu falar sobre a síndrome de Burnout. Isso porque a cada ano que passa aumenta o número de pessoas diagnosticadas com ela e no início de 2022, de acordo com a nova classificação da OMS, ela passa a ser considerada uma doença ocupacional.
Mas o que é a síndrome de Burnout e o que o fato dela ser considerada, agora, uma doença muda na prática? Quais são os sintomas da síndrome? Como pode ser evitado e tratado?
Enfim, muito se escuta fala sobre, mas muitas dúvidas existem sobre o assunto.
O que é a síndrome de Burnout?
Quais são os sintomas?
De acordo com os especialistas, as principais características são: exaustão, baixa identificação com o trabalho e sensação de redução da capacidade profissional.
E os principais sintomas são:
- Cansaço excessivo, físico e mental;
- Dor de cabeça frequente;
- Alterações no apetite;
- Insônia;
- Dificuldades de concentração;
- Sentimentos de fracasso e insegurança;
- Negatividade constante;
- Sentimentos de derrota e desesperança;
- Sentimentos de incompetência;
- Alterações repentinas de humor;
- Isolamento;
- Fadiga;
- Pressão alta;
- Dores musculares;
- Problemas gastrointestinais;
- Alteração nos batimentos cardíacos.
O diagnóstico é feito por um psiquiatra ou psicólogo e a orientação é que, assim que identificados alguns desses sintomas, o paciente procure um profissional. Muitas vezes, pode ser que sejam sintomas isolados, de outras doenças ou nenhuma das opções, porém o quanto antes se identifica um problema, seja ele qual for, melhor e mais eficiente será a forma de tratar.
É possível evitá-la e como é o tratamento?
Os especialistas colocam que a atenção aos sintomas e a busca pela melhora do ambiente de trabalho e de qualidade de vida são essenciais para se prevenir contra a síndrome.
Após a identificação, o tratamento costuma ser feito com terapia, medicações em alguns casos e mudanças no estilo de vida.
O que muda com a nova classificação?
Como já dissemos, a partir do dia 1 de janeiro de 2022, a síndrome de Burnout recebeu uma nova classificação pela OMS e com isso gerou muitas dúvidas de trabalhadores e empregadores.
Os especialistas colocam que agora valem os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários assegurados às doenças relacionadas ao emprego.
Citam também a importância dos empregadores ficarem ainda mais atentos ao ambiente de trabalho e às condutas nas relações.
Burnout e a pandemia
Muitas pesquisas e discussões surgiram sobre o aumento do número de pacientes com a síndrome durante a pandemia.
Algumas dizem que o home office é citado por uma média de 30% dos profissionais como um fator significativo para o desgaste da saúde mental.
No google a palavra “burnout” atingiu o máximo de 100% na procura durante a pandemia.
Uma coisa é certa, nunca se falou tanto sobre a síndrome quanto nos últimos anos e os médicos alertam que, apesar de ser tratada como uma questão psicológica, pode desencadear questões físicas graves e fatais, como AVC e infarto.
Tudo isso mostra a importância da atenção aos sintomas e da busca precoce por ajuda profissional.
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