Adam Smith: conheça sua história

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Adam Smith é considerado o pai da economia moderna e um dos pensadores mais influentes do século XVIII. Sua obra revolucionou a forma como entendemos mercados, trabalho e riqueza.



Com ideias que ultrapassam séculos, ele ainda é base para estudos econômicos, políticos e sociais. Entender sua trajetória é fundamental para quem busca compreender as origens do capitalismo.

O nome de Adam Smith figura entre os 12 maiores no livro The Great Economists (Os grandes economistas, em tradução livre para português), da economista e jornalista britânica-americana Linda Yueh, que o coloca em primeiro da lista (Fonte: BBC). 



Seu legado vai muito além da famosa “mão invisível”, já que ele contribuiu para a filosofia, a ética e a educação econômica de gerações. 

Quem foi Adam Smith?

Adam Smith nasceu em 1723, na cidade de Kirkcaldy, na Escócia, e desde de jovem demonstrava grande interesse por filosofia, lógica e questões sociais. Estudou na Universidade de Glasgow e depois em Oxford, onde desenvolveu seu pensamento crítico.



Foi professor de lógica e filosofia moral, áreas que influenciaram profundamente suas ideias econômicas. Apesar de conhecido por sua contribuição à economia, Smith era, antes de tudo, um filósofo. Seus escritos mostram forte preocupação com o comportamento humano e a ética nas relações sociais. Sua trajetória foi marcada pela simplicidade e dedicação aos estudos e, esmo reconhecido em vida, viveu de forma discreta e intelectual.

O ano de 2023 marcou 300 anos de sua morte, e a “obra de Adam Smith se mostra atual ao permitir uma reflexão a respeito da importância do desenvolvimento de capacidades técnicas, habilidades e virtudes imprescindíveis para a promoção do que, atualmente, se denomina ‘crescimento econômico sustentado de longo prazo’ nas nações” (Fonte: Exame)

O pensamento econômico de Adam Smith

A principal contribuição de Adam Smith para a economia veio com a obra A Riqueza das Nações, publicada em 1776. Nesse livro, ele analisa como as economias crescem, se organizam e se transformam.

Smith defendia a liberdade dos mercados e a não intervenção excessiva do Estado, acreditando que, quando livres para agir, os indivíduos contribuem para o bem-estar coletivo. A metáfora da “mão invisível” resume bem esse princípio: o interesse individual, ao ser perseguido, acaba promovendo o interesse geral.

Sua teoria rompeu com os modelos mercantilistas da época, já que ele propôs uma nova forma de entender o valor, a produção e a distribuição da riqueza.

A importância da divisão do trabalho

Um dos conceitos centrais na teoria de Adam Smith é a divisão do trabalho. Segundo ele, ao dividir tarefas, a produção se torna mais eficiente e produtiva. Em sua famosa descrição da fábrica de alfinetes, mostra como a especialização aumenta a capacidade produtiva, ideia que foi fundamental para o desenvolvimento do capitalismo industrial.

A divisão do trabalho, para Smith, vai além de melhorar a eficiência, pois também impulsiona o progresso técnico e a inovação. No entanto, ele alertava sobre seus efeitos negativos. O excesso de especialização poderia tornar o trabalhador alienado de sua função no todo.

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Além da economia: filosofia e ética de Adam Smith

Antes de escrever sobre economia, Adam Smith publicou a obra Teoria dos Sentimentos Morais. Esse livro é essencial para entender sua visão sobre empatia, justiça e convivência social.

Smith acreditava que o ser humano é movido não apenas por interesse próprio, mas também por um senso inato de empatia e necessidade de aprovação social. Para ele, a moralidade se desenvolve pela capacidade de se colocar no lugar do outro, o que mostra que sua visão de mercado não era desvinculada de valores humanos e éticos.

Ao contrário do que muitos pensam, Smith não defendia um liberalismo desenfreado. Ele entendia que as relações econômicas devem coexistir com valores como equidade e compaixão.

Influência de Adam Smith no mundo moderno

As ideias de Adam Smith continuam presentes nas teorias econômicas atuais. Muitos conceitos usados hoje em economia, administração e políticas públicas derivam de seus estudos.

O liberalismo econômico, por exemplo, tem suas raízes em sua defesa da liberdade de mercado. Modelos de livre concorrência e defesa da propriedade privada se inspiram diretamente em seus textos.

Governos e empresas ainda debatem a medida certa entre liberdade econômica e regulação estatal, e Smith é frequentemente citado em ambos os lados dessas discussões.

Seu pensamento influenciou autores como David Ricardo, John Stuart Mill e até Karl Marx. Mesmo em correntes opostas, todos dialogaram com suas ideias.

Curiosidades e legado de Adam Smith

Apesar da fama, Adam Smith era avesso a entrevistas, retratos ou exposições públicas. Existe apenas um retrato confiável dele, feito anos após sua morte. Ele nunca se casou e dedicou a maior parte da vida aos livros, aulas e escrita.



Mesmo após se tornar reconhecido, continuou vivendo com simplicidade e poucos bens materiais. Seu túmulo fica em Edimburgo, na Escócia, e recebe visitantes de todo o mundo, com muitos economistas e estudantes indo até lá prestar homenagens.

O rosto de Adam Smith já apareceu em cédulas e selos, e seu nome batiza prêmios e instituições. Seu legado segue inspirando discussões sobre ética, política e economia até hoje.

Por que estudar Adam Smith hoje? 

Estudar Adam Smith é mais do que conhecer o nascimento da economia como ciência: é mergulhar em um pensamento que conecta ética, mercado e natureza humana. Para quem está na universidade ou já atua profissionalmente, suas ideias seguem atuais.



Elas ajudam a compreender os dilemas entre liberdade econômica, justiça social e desenvolvimento. Smith não ofereceu respostas prontas, mas abriu caminhos para pensar criticamente a sociedade.
E é por isso que, mais de dois séculos depois, ele continua sendo leitura obrigatória.

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