FIES é uma sigla muito ouvida pelos estudantes universitários, porém muitos deles não sabem exatamente o que ela é.
Para iniciar, é importante saber que FIES é a sigla para Fundo de Financiamento Estudantil. Já deu uma ajuda no entendimento, não é.
De forma bem simples, ele é um tipo de financiamento estudantil, porém na prática existem muitas explicações a serem dadas sobre ele.
Vamos entender melhor o que é o FIES?
Ele é um programa do MEC, criado para conceder financiamento a estudantes de Ensino Superior regularmente matriculados em cursos não gratuitos (com avaliações positivas no MEC), na modalidade presencial, de instituições participantes do programa.
A lei que regulamenta o programa é a Lei 10.269 de 2001.
Desde 2010, para realizar a inscrição, o candidato precisa ter prestado o ENEM e ter obtido média aritmética igual ou superior a 450 pontos e não ter zerado na redação.
É necessário também possuir renda familiar bruta, por pessoa, de até três salários-mínimos.
Isso para FIES tradicional, pois desde 2018 existe uma opção para aqueles com renda entre 3 e 5 salários-mínimos, o chamado P-FIES. Depois das mudanças, o programa passou a se chamar Novo Fies.
As inscrições são feitas pelo gov.br e seguindo o calendário definido pelo programa.
Neste ano elas já se encerraram, mas pelo site é possível acompanhar quando abrirão as próximas. A cada semestre é divulgado um edital com todas as informações.
Para aqueles que não possuem o cadastro, é preciso preenchê-lo.
Após o preenchimento do cadastro, aqueles que forem selecionados precisam enviar os documentos pedidos.
No caso do Fies tradicional não existe aplicação de juros e, para os outros grupos, a taxa de juros do FIES 2022 ficou numa média de 6,5%.
No Novo Fies, são três as fases de pagamento:
- Utilização
Nesta fase o estudante paga os chamados juros incidentes. Esse valor é trimestral, de, no mínimo, R$ 150,00.
- Carência
Essa é a fase entre a utilização e a amortização. Nesse período são estabelecidos os mesmos juros da fase anterior.
- Amortização
Nessa fase final, são estabelecidos os valores pagos. As parcelas são iguais e mensais, utilizando como base a tabela Price.
A quantidade das parcelas depende do curso que o estudante está matriculado e um dos requisitos é que elas não ultrapassem 10% do valor da renda mensal do estudante.
A cada três meses, é cobrada uma taxa que tem como principal objetivo garantir a adesão do aluno no curso matriculado.
Antes de assinar o contrato, é importante e recomendado acessar o simulador. Dessa maneira, é possível ter uma melhor visão da situação futura e se planejar da melhor forma.
Como dito anteriormente, alguns estudantes não se encaixam nos requisitos e, por isso, não conseguem esse tipo de financiamento, porém atualmente muitos bancos e até instituições de Ensino Superior oferecem financiamentos com boas vantagens para os estudantes.
Se você quer fazer um curso de graduação e está em busca de financiamento, pesquise bem as opções e certamente alguma dará certo para você.
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