Nos últimos anos, o interesse pelo curso de Economia tem crescido significativamente, impulsionado por um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e pela importância crescente da análise econômica nas decisões empresariais e políticas públicas.
Mas o que ela, afinal, estuda? De forma abrangente, podemos dizer que a Ciência Econômica é o estudo de como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens e serviços valiosos e distribuí-los entre diferentes pessoas. Ela examina tanto a macroeconomia (que aborda questões de economia em larga escala, como inflação, desemprego, e crescimento econômico), quanto a microeconomia (que foca nas decisões de indivíduos e empresas).
Essencialmente, busca entender e aplicar princípios para otimizar a alocação de recursos, maximizar a riqueza e bem-estar, e analisar o comportamento econômico.
De acordo com o Conselho Federal de Economia (Cofecon), há mais de 230 mil economistas registrados no Brasil. Um economista pode analisar dados econômicos, avaliar tendências do mercado, e oferecer orientações sobre investimentos e estratégias financeiras. Eles atuam em áreas como viabilidade de projetos, orientação financeira, mercado financeiro, auditoria, comércio exterior, e importação/exportação. Eles também desempenham papel essencial na análise de cenários econômicos para empresas e governos, auxiliando na tomada de decisões estratégicas.
E para compreender mais sobre este tema, no post de hoje vamos explorar como é e o que se estuda no curso de economia, além de entendermos áreas de atuação do economista, salário e o futuro da profissão.
Como é o curso de Economia?
O curso de Economia é um bacharelado que dura, em média, 4 anos. Ele pode ser cursado tanto presencialmente quanto à distância, sendo oferecido em diversas instituições de ensino superior em todo o Brasil.
O curso visa fornecer uma base sólida em teoria econômica, matemática para economia, estatística, além de conhecimentos sobre a economia brasileira e mundial.
O que se estuda no curso de Economia?
Durante o curso, os alunos mergulham em uma variedade de disciplinas, que incluem Microeconomia, Macroeconomia, Econometria, Política Econômica, Finanças e Economia Internacional.
Através destas disciplinas, os futuros economistas aprendem a aplicar princípios econômicos a problemas reais, analisar dados e entender as forças que moldam os mercados e as políticas públicas.
O curso de Economia também abrange temas como
- Desenvolvimento Econômico: Estuda os processos e políticas que promovem o crescimento econômico sustentável em países e regiões;
- Economia do Setor Público: Analisa as funções do governo na economia, incluindo tributação, gastos públicos e regulação;
- Economia do Trabalho: Foca nas dinâmicas do mercado de trabalho, como empregos, salários e relações trabalhistas;
- Teoria dos Jogos: Estuda a tomada de decisões estratégicas em situações onde o resultado depende das ações de múltiplos agentes;
- Métodos Quantitativos: Aprofunda-se em técnicas matemáticas e estatísticas para modelar e analisar fenômenos econômicos;
- Estatísticas e cálculo diferencial: Ferramentas essenciais para análise de dados e modelagem de mudanças em variáveis econômicas.
Alguns cursos oferecem ainda tópicos complementares, como História do Pensamento Econômico e Economia Ambiental, que permitem uma visão mais ampla e crítica das teorias e práticas econômicas ao longo da história e seus impactos no meio ambiente.
Tem muita matemática no curso de Economia?
Segundo o portal Guia do Estudante, o curso de Economia vai além dos números e das fórmulas matemáticas, mas é inegável que a matemática tem um papel central na formação dos economistas.
Durante o curso, os alunos se deparam com uma quantidade significativa de disciplinas que exigem um bom domínio de matemática, como Cálculo, Estatística e Econometria. Essas matérias são fundamentais para a análise de dados, a construção de modelos econômicos e a interpretação de resultados.
No entanto, a matemática é apenas uma parte do curso. Os estudantes também exploram áreas como política econômica, teoria econômica e comportamento do consumidor, que exigem uma compreensão das ciências sociais.
Portanto, o curso de Economia é uma combinação de exatas e humanas, onde o raciocínio lógico-matemático se une à interpretação crítica dos fenômenos econômicos.
A economia e o nosso dia a dia
Uma coisa bem interessante sobre o curso é que os economistas lidam com uma variedade de temas do dia a dia que afetam tanto a economia global quanto as finanças pessoais. Alguns destes temas incluem:
- Inflação: a taxa na qual o nível geral de preços dos bens e serviços está subindo, erodindo o poder de compra.
- Taxa de juros: o custo do empréstimo de dinheiro, influenciando a economia ao afetar o consumo e o investimento.
- Crescimento econômico: mede a taxa de aumento da produção econômica de uma nação ao longo do tempo.
- Desemprego: a porcentagem da força de trabalho que está desempregada e procurando ativamente por emprego.
- Política fiscal e monetária: envolve ajustes no gasto público e taxação (fiscal) e regulação da oferta de dinheiro e taxas de juros (monetária) para influenciar a economia.
- Comércio internacional: o intercâmbio de bens e serviços entre países e seus impactos na balança comercial.
- Taxas de câmbio: o valor de uma moeda em relação a outra, afetando o comércio internacional e os investimentos.
O que é melhor Administração ou Economia?
Escolher entre Administração e Economia pode ser um desafio, especialmente para quem está em dúvida sobre qual carreira seguir. Ambas as áreas oferecem boas oportunidades no mercado de trabalho, mas possuem enfoques e objetivos distintos. Sendo assim, a escolha depende muito dos interesses pessoais e das habilidades de cada estudante.
Conforme orienta o portal Educa Mais Brasil, a Administração é ideal para quem deseja atuar diretamente na gestão de empresas, liderando equipes, organizando recursos e tomando decisões estratégicas. O curso é bastante abrangente e abarca disciplinas de finanças, marketing, recursos humanos, entre outras, preparando o aluno para diversas áreas dentro do mundo corporativo.
Já o curso de Economia é voltado para quem se interessa pelo funcionamento dos mercados, análise de políticas públicas e questões econômicas mais amplas. O curso exige uma boa base matemática e é indicado para quem deseja entender e prever comportamentos econômicos, além de desenvolver modelos que ajudem na tomada de decisões em empresas, governos ou instituições financeiras.
Entre administração e economia, a escolha dependerá exclusivamente das aptidões e objetivos profissionais do estudante. Se ele preferir uma visão mais ampla e estratégica do mercado, Economia pode ser o caminho. Se o foco é na gestão e liderança dentro de organizações, Administração pode ser a escolha mais adequada.
Quanto tempo tem um curso de Economia?
O curso de Economia tem duração média de quatro anos, ou seja, oito semestres. Algumas universidades podem oferecer programas com durações ligeiramente diferentes, dependendo da estrutura curricular e da carga horária de cada disciplina.
Qual é o valor do curso de Economia?
O valor do curso de Economia pode variar significativamente dependendo da instituição de ensino e do formato escolhido, seja presencial ou a distância. Em algumas universidades e faculdades, especialmente nas modalidades EAD (Educação a Distância), é possível encontrar graduação em Economia com mensalidade bastante acessível.
Essa flexibilidade nos preços permite que um número maior de estudantes tenha acesso à formação em Economia, democratizando o ensino superior. Além disso, muitas instituições oferecem bolsas de estudo, descontos e facilidades de pagamento, o que pode tornar o curso ainda mais viável para quem deseja se especializar na área econômica.
Mesmo com preços acessíveis, é importante pesquisar e escolher uma instituição de qualidade que ofereça uma grade curricular de qualidade e suporte adequado ao estudante, garantindo uma formação sólida e reconhecida no mercado de trabalho.
Qual é o salário de um economista?
O salário de um economista pode variar significativamente dependendo da área de atuação, experiência e nível de especialização. Em média, profissionais com jornada de trabalho de 42 horas semanais podem esperar salários que ultrapassam os R$ 6.000,00, com salários em torno de R$ 16.000,00 (fonte: Guia de Carreira).
Qual área de Economia ganha mais?
Como já vimos, as áreas de atuação para economistas são vastas, mas algumas se destacam pelo potencial de remuneração. Profissionais especializados em finanças, análise de mercado internacional e agronegócio, assim como aqueles que ocupam cargos em instituições financeiras e no setor público, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Central, tendem a apresentar os maiores salários (fonte: Quero Bolsa).
De acordo com a Empiricus, veja algumas áreas de atuação para os economistas:
- Viabilidade econômica de projetos: Avaliam o mercado, recursos, tempo de retorno e lucratividade de projetos.
- Orientação financeira: Oferecem conselhos sobre investimentos, analisando taxas de juros, fontes de fomento e financiamento.
- Mercado Financeiro: Analisam a economia nacional e internacional, gerenciando recursos estrategicamente.
- Auditoria: Identificam inconformidades financeiras, propondo planos de ação.
- Comércio Exterior: Auxiliam em negócios internacionais, avaliando estratégias de investimento e saúde financeira de parceiros.
- Importação e Exportação: Desenvolvem estratégias de compra e venda, considerando oscilações do mercado internacional.
Quanto ganha um economista iniciante?
Um economista iniciante pode esperar um salário inicial variando de acordo com o setor e a região de atuação. De maneira geral, os salários iniciais podem ficar na faixa dos R$ 2.000,00 a R$ 4.000,00, com oportunidades de crescimento à medida que se ganha experiência e especialização.
Qual o futuro da profissão economista?
O futuro da profissão de economista parece ser bastante promissor, com uma demanda crescente por profissionais qualificados em diversas áreas. Segundo o portal Correio de Minas, estima-se que, no Brasil, a profissão de economista poderá gerar cerca de 90 mil vagas de emprego por ano.
Isso se deve ao fato de que, em um mundo cada vez mais complexo e interconectado, a necessidade de profissionais capazes de analisar dados econômicos, prever tendências e auxiliar na tomada de decisões estratégicas se torna cada vez mais essencial.
Com a globalização e a digitalização dos mercados, os economistas estão se tornando peças-chave não apenas em instituições financeiras, mas também em empresas de diversos setores, organizações governamentais e ONGs. Além disso, a crescente demanda por políticas econômicas eficazes para lidar com crises financeiras, mudanças climáticas e desigualdade social tem impulsionado a procura por especialistas em economia.
O uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e big data, também está ampliando o campo de atuação dos economistas. Esses profissionais estão cada vez mais envolvidos em análises preditivas e na elaboração de modelos econômicos complexos que auxiliam empresas e governos a tomar decisões informadas.
A demanda por profissionais qualificados na área de economia é tão alta que o número de economistas formados anualmente não consegue suprir as necessidades do mercado. Como consequência, a profissão de economista se destaca entre as dez carreiras mais bem pagas do Brasil (fonte: portal Forbes).
Portanto, para quem está considerando seguir a carreira de economista, o cenário é favorável, com amplas oportunidades de crescimento e especialização. A formação contínua e a capacidade de adaptação às novas tecnologias e tendências econômicas serão diferenciais importantes para se destacar nesse mercado competitivo e em constante evolução.
Curso de Economia no UniDomBosco
No UniDomBosco, o curso de Economia é uma graduação EAD: ou seja, você pode ser aluno a partir de qualquer cidade do Brasil. A duração é de 48 meses (4 anos), o curso é reconhecido pelo MEC e tem conceito 5, ou seja, a nota máxima. Acesse aqui e saiba como começar a estudar ainda este semestre.
O curso de Economia no UniDomBosco se destaca pelo corpo docente altamente qualificado, composto por professores com vasta experiência acadêmica e profissional. Eles estão prontos para oferecer um ensino de excelência, preparado para os desafios do mercado de trabalho atual.
Além disso, o curso oferece conteúdos atualizados e alinhados com as demandas econômicas globais, preparando os alunos para uma carreira de sucesso em diversas áreas, como finanças, consultoria, e políticas públicas.
Ah, existem também programas de financiamento estudantil, bolsas de estudo e outras formas de assistência financeira disponíveis para ajudar os alunos a custear seus estudos nas mais diversas áreas.
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