Os conectivos para introdução são ferramentas muito importantes para construir um texto com início claro e coeso.
Eles ajudam a organizar as ideias e indicam que uma nova parte do conteúdo será apresentada. Com isso, o leitor entende com mais facilidade o que será abordado a seguir.
Em redações, artigos, postagens em blog ou trabalhos acadêmicos, esses conectivos são fundamentais para guiar a leitura desde o primeiro parágrafo. Quando bem utilizados, eles tornam a introdução mais envolvente e o texto mais profissional.
Nos últimos anos, estima-se que o Brasil perdeu cerca de 7 milhões de leitores (Fonte: G1). Textos com boas introduções, que mantenham as pessoas interessadas no assunto, são ferramentas essenciais para ajudar a mudar esse cenário.
Neste conteúdo, você vai entender o que são conectivos para introdução, por que eles importam, quais exemplos usar e como evitar os erros mais comuns. Também verá dicas práticas para aplicar esses elementos de maneira estratégica em seus próprios textos.
O que são conectivos para introdução?
Conectivos para introdução são expressões linguísticas usadas no início de textos ou parágrafos. Eles servem para introduzir ideias, abrir argumentos ou apresentar temas, funcionando como guias que organizam o caminho da leitura. Em outras palavras, são as palavras que preparam o leitor para o que vem.
Ao iniciar um texto, usar um conectivo bem posicionado transmite a sensação de ordem e planejamento. Sem esse recurso, a abertura pode soar abrupta ou confusa. Isso reduz o impacto da mensagem logo nos primeiros segundos de leitura.
É importante lembrar que conectivos não são apenas palavras soltas, mas parte de uma estratégia de comunicação. Eles ajudam a delimitar a estrutura do texto, a criar coesão e a manter o ritmo do discurso. Quando ignorados, o conteúdo pode parecer fragmentado e desorganizado.
Seja para iniciar um parágrafo, uma redação ou um artigo de blog, os conectivos de introdução funcionam como pontes que ligam ideias e melhoram a experiência de leitura.
Por que usar conectivos para introdução?
O uso dos conectivos para introdução é muito mais do que seguir simples regras gramaticais. Eles são recursos estilísticos que trazem clareza, fluidez e coerência ao texto. Imagine ler um artigo sem nenhuma transição: a leitura seria truncada e difícil de acompanhar.
Conectivos ajudam o leitor a entender a intenção do autor logo de início. Indicam se será apresentado um argumento, uma explicação, um exemplo ou um contexto histórico. Isso permite uma leitura mais ativa e previsível, facilitando a assimilação da mensagem.
Além disso, esses conectivos organizam o pensamento de quem escreve. Muitas vezes, na pressa de produzir, esquecemos de sinalizar ao leitor por onde começar. Um bom conectivo resolve isso, mostrando que há uma lógica por trás da sequência textual.
Outro ponto importante: bons conectivos também afetam o desempenho em avaliações e testes. Na redação do ENEM, por exemplo, o uso adequado de conectivos está diretamente relacionado à nota de coesão e coerência.
Tratam-se de uma excelente soft skill para estudantes e profissionais de todas as áreas.
Exemplos de conectivos para introdução
Os conectivos para introdução podem variar conforme o estilo do texto. Um artigo científico, por exemplo, exige uma linguagem mais formal. Já um post em blog pode aceitar um tom mais leve. Abaixo, veja os principais conectivos divididos por contexto.
Em textos formais ou acadêmicos
Esses conectivos são ideais para artigos científicos, monografias, relatórios técnicos e textos institucionais:
- Primeiramente
- Antes de mais nada
- Em primeiro lugar
- Inicialmente
- A princípio
Todos esses conectivos sinalizam ao leitor que o texto está começando, e o fazem de maneira neutra e objetiva. Eles mantêm um tom impessoal, o que é exigido em produções formais.
Usá-los em excesso, no entanto, pode deixar o texto mecânico. O ideal é variar com inteligência e garantir que cada um deles esteja adequado ao conteúdo apresentado.
Em textos criativos, comerciais ou informais
Já em blogs, copywriting, artigos de opinião e redes sociais, é possível começar com conectivos mais leves e próximos do leitor:
- Para começar
- Logo de cara
- De início
- Começando por aqui
- Abrindo este texto
Esses conectivos criam um tom de conversa e tornam o texto mais convidativo. São ótimos para humanizar a comunicação e estabelecer uma conexão com o público logo na abertura.
Mas vale o cuidado: mesmo os conectivos informais devem estar alinhados ao estilo da marca ou do autor. Forçar informalidade onde ela não cabe pode comprometer a credibilidade do texto.

Como escolher os conectivos certos para a introdução?
A escolha dos conectivos depende de três fatores principais: o público-alvo, o tipo de conteúdo e o tom de voz da marca ou do autor. Um texto para executivos, por exemplo, precisa de formalidade e clareza. Já um post em uma newsletter pode ser mais descontraído.
O ideal é pensar na função do texto. Se ele for informativo, conectivos objetivos são melhores. Se for persuasivo, é possível usar conectivos que criem proximidade com o leitor. A harmonia entre estilo e conteúdo é essencial.
Além disso, é preciso prestar atenção à naturalidade da frase. Conectivos forçados ou fora de contexto quebram a fluidez do texto. A leitura deve parecer espontânea, mesmo quando muito bem planejada.
Outro ponto: evite repetir o mesmo conectivo em todos os textos. Diversificar o vocabulário é sinal de domínio da escrita e enriquece o conteúdo.
Erros comuns ao usar conectivos na introdução
Um dos erros mais recorrentes é iniciar todos os textos com o mesmo conectivo. Essa repetição cria um padrão artificial e empobrece a linguagem. O ideal é ter um repertório amplo para adaptar conforme a situação.
Outro erro é inserir conectivos desnecessários. Se a frase já funciona sozinha, o conectivo pode apenas complicar. Ele deve ser funcional, não um enfeite.
Também há quem use conectivos incompatíveis com a ideia que será apresentada. Dizer “em primeiro lugar” e não apresentar uma sequência, por exemplo, confunde o leitor. A coesão deve estar presente do começo ao fim.
Por fim, é comum esquecer que a introdução é apenas o início. Um bom conectivo precisa estar alinhado ao corpo do texto. Caso contrário, o leitor se sente enganado com uma promessa não cumprida.
Como praticar o uso de conectivos para introdução?
Ler bons textos e observar como autores experientes constroem suas introduções é uma das formas mais eficazes de aprender. Analise o tom, os conectivos usados e como eles afetam o ritmo da leitura.
Outra estratégia é criar variações de introdução para um mesmo tema. Pegue um parágrafo e reescreva usando diferentes conectivos. Isso ajuda a testar diferentes estilos e ampliar o vocabulário de transição.
Também é útil manter uma lista de conectivos por categoria: introdução, adição, conclusão, contraste etc. Consultar essa lista durante a escrita pode tornar o processo mais ágil e consciente.
Com o tempo, o uso dos conectivos se torna automático, mas isso só acontece com prática constante e revisão cuidadosa.
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